Olá Lisboa
Eu volto sempre
Como os amantes
Querem /não querem
Mas voltam
Sempre.
Mas querem sempre
Mesmo não querendo.
Olá Lisboa
Estou a chegar
Venho por rio e não por mar
Numa barca de rimas.
E as buzinas ficam no ar
Neste compasso de ir e ficar
Que por cá estar
Guardo no estio quanto me estimas.
Olá Lisboa
Rio o teu Rio
Ondas que brilham dentro dos olhos
Nesta corrente de margens largas.
Tão sedutor, lânguido e frio
Corre para o mar a abraçá-lo
Como se os remos desta barcaça
Fossem o canto de uma sereia.
Olá Lisboa
Em ti cresci neste regaço de canções
Embalada por apitos e castanhas
A balançar nos jardins de um fado
Na Estrela dos cavalos de pau
Em pontas de um ballet sem tranças
Que só os meus pés sabem
Desde mim. Ontem.
Olá Lisboa
Serpenteando os teus comboios
Ora à flor da superfície
Ora no ventre escuro
Entre o chiar dos travões
E a impaciência da espera
Dentro da minha infância
De ir à praia aquecer o Sol.
Olá Lisboa
Vou deitar a cabeça
Sonhar com as tuas luzes
Banhar poemas no teu rio
Cantar nas ruas encantadas
Ouvir a som estridente e dengoso
Dos carris gemendo eléctricos.
Agora vou dormir…Adeus Lisboa.
Eu volto sempre
Como os amantes
Querem /não querem
Mas voltam
Sempre.
Mas querem sempre
Mesmo não querendo.
Olá Lisboa
Estou a chegar
Venho por rio e não por mar
Numa barca de rimas.
E as buzinas ficam no ar
Neste compasso de ir e ficar
Que por cá estar
Guardo no estio quanto me estimas.
Olá Lisboa
Rio o teu Rio
Ondas que brilham dentro dos olhos
Nesta corrente de margens largas.
Tão sedutor, lânguido e frio
Corre para o mar a abraçá-lo
Como se os remos desta barcaça
Fossem o canto de uma sereia.
Olá Lisboa
Em ti cresci neste regaço de canções
Embalada por apitos e castanhas
A balançar nos jardins de um fado
Na Estrela dos cavalos de pau
Em pontas de um ballet sem tranças
Que só os meus pés sabem
Desde mim. Ontem.
Olá Lisboa
Serpenteando os teus comboios
Ora à flor da superfície
Ora no ventre escuro
Entre o chiar dos travões
E a impaciência da espera
Dentro da minha infância
De ir à praia aquecer o Sol.
Olá Lisboa
Vou deitar a cabeça
Sonhar com as tuas luzes
Banhar poemas no teu rio
Cantar nas ruas encantadas
Ouvir a som estridente e dengoso
Dos carris gemendo eléctricos.
Agora vou dormir…Adeus Lisboa.
4 comentários:
Boa Tarde
Por vezes dou uma volta pelos espaços e paro num qualquer, tem um espaço muito especial e bem estruturado textualmente.
Parabens, se permitir voltarei.
Comprimentos
LUIS 14
Conheci-te por intermédio do site da Minerva...
Quero te dar os meus parabéns pela tua entrada na Antologia POIESIS XVI...
Espero que tenha essa felicidade no POIESIS XVII.
Entrei com 4 poemas meus e aguardo pela minha sorte...
Concorri à I Antologia dos Poetas Lusófonos, com os 5 poemas (eram o máximo e tive a felicidade de serem aprovados)...
Edição da "Folhetos Edições & Design, de Leiria...
Acabo de ter conhecimento da aprovação de 4 (de 5 enviados) à II Antologia de Poetas Lusófonos, da mesma Editora...
Estás no mesmo barco, pela paixão que nutrimos de e pela poesia...
Agora só me falta!...
A todo o tempo lá hei-de chegar...
Gostei de te conhecer e espero que me perdoes por me alongar...
Vou regressar para continuar a ler-te...
Felicidades!
Bjnhs
do ZezinhoMota
(Parabéns pela tua bonita poesia)
Poeia com cheiro alfacinha...Lisboa menina sempre bela...
Doce beijo
Lindo poema sobre a tua Lisboa.
Agora convido-te a ler o da minha Veneza.
Beijos.
Por favor, não deixe de ir, diz respeito à Espiritualidade. Faço questão.
Ana
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