quarta-feira, 30 de julho de 2008

Espelhos de céu


Juncos frescos em tempo de estio
Águas mansas espelhos de céu
Correm nos meus olhos como um rio
E sobre o meu tempo cai um véu

E se o sonho, de nuvens vem vazio
No firmamento gélido de breu
A realidade canta-me em corrupio
Encharca-me o calor e lá vou eu

Mergulhar em nenúfares de um lago tardio.

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